Descrição
Refere-se ao Processo de obtenção da cinza do caroço de açaí para aplicação como aditivo pozolânico acelerador de pega para cimentos, argamassas, concretos e produtos cerâmicos. O processo baseia-se na queima controlada do caroço do açaí, simples ou por meio de um reator de carbonização com ou sem atmosfera controlada e temperatura de queima entre 400°C e 800°C, com duração de queima entre 1 e 8 horas para obtenção da cinza do caroço do açaí, que posteriormente será cominuída ou moída, em diferentes granulometrias de acordo com sua aplicação. Porém com um tratamento prévio para extração de sais e componentes orgânicos, a mesma pode apresentar cor clara (branca), o que indica um nível maior de pureza do material. A cinza de caroço de açaí residual mostrou seu uma pozolona altamente reativa, para os grais de moagem adotados nesse processo de inovação, provando ser visível seu uso em substituição parcial do ciumento Portland, para a confecção de concretos e argamassas.
Diferencial Tecnológico
A cinza de açaí passou por um processo térmico controlado, em reator desenvolvido pelos inventores e assim apresenta estrutura que propicia um aumento real na resistência do concreto e não somente o preenchimento de vazios. A mesma interage quimicamente devido a sua condição amorfa que lhe confere metaestabilidade e alta reatividade química com os componentes do cimento. Nos Ensaio de Laboratório o aditivo apresentou aumento da ordem de 75% aos 28 dias, com apenas 3% em peso, como aditivo em cimentos sem adição de materiais pozolanicos. O ponto ambiental favorável, é o uso do resíduo da produção da polpa de açaí como matéria prima da cinza, material que geralmente é descartado nas ruas das cidades do norte do país, e que também é incinerado, gerando poluentes ao meio ambiente. No processo desenvolvido pelos inventores pode ser acoplado a este um filtro de gases para evitar a emissão de poluente na atmosf
Objetivos da Universidade
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA