Descrição
A cachaça é uma das bebidas mais conhecidas do Brasil. Em alguns processos para obtenção desta bebida são utilizados destiladores de cobre, podendo ocorrer contaminação pelo metal. Assim, é necessário realizar análise da cachaça para verificar a presença e concentração de cobre antes de sua comercialização, uma vez que, no Brasil, a Anvisa (Agência nacional de vigilância sanitária) dita que o teor máximo permitido de cobre em cachaças é de 5 mg/L. Várias técnicas são empregadas para a determinação desse teor, como a espectrometria de absorção atômica por chama. Essas técnicas necessitam de analista qualificado, equipamentos caros e entre outros. Assim, para suprir essas desvantagens, desenvolvemos um sensor colorimétrico para detecção de cobre em cachaça obtido a partir de materiais de baixa toxicidade. Especificamente o sensor é formado por amido enriquecido com amilopectina, glicerol, PVA e antocianina que foi o agente de cor natural escolhido e obtido a partir do resíduo de polimento de arroz negro. O sensor é insolúvel na matriz cachaça e apresenta uma mudança de coloração de vermelho para verde na presença de cobre, podendo ser utilizado in situ por qualquer pessoa, não havendo a necessidade de formação técnica especializada, e em tempos de análises curtos.
Diferencial Tecnológico
Solubilidade: O sensor é insolúvel na matriz da cachaça, o que impede a alteração da coloração sem a presença de cobre, garantindo resultados mais precisos. Facilidade de Uso: Pode ser utilizado in situ (no local) por qualquer pessoa, sem a necessidade de conhecimento técnico especializado. Monitoramento Simplificado: Facilita o controle de qualidade e segurança da cachaça, permitindo a detecção rápida de níveis de cobre acima do permitido.
Objetivos da Universidade
A UFLA tem a intenção de colocar suas tecnologias no mercado por meio de contratos de transferência de tecnologia ou firmar parcerias para avançar no seu desenvolvimento, com disponibilidade imediata.